Sobrevivência
março 24, 2013
Foto da região do Bryce Canyon, nos EUA
janeiro 30, 2013
Belíssimas fotos feitas pelo meu amigo Maurício Serafim, em sua visita a nós no final de semana, da varanda da casa em que estamos, minha mulher e eu, hospedados aqui em Serre di Rapolano, na região da Toscana (SI), de onde, dentre em breve, estaremos nos despedindo para seguir viagem…
fevereiro 17, 2012
Fotógrafo Thomas Czarnecki cria sequencia de fotos com o suposto fim trágico de personagens de contos de fadas. Na reprodução, Alice. No site do fotógrafo, o ensaio completo, com fotos, por assim dizer, integradas pela distopia.
setembro 4, 2011
Fui conduzido hoje, ao ler um post em outro blog, a esta tela de Pieter Bruegel (1525-1569), “O triunfo da morte” (1562).
Se não me engano, Freud, quando fala de pulsão de vida e pulsão de morte, mostra como ambas constituem um par tenso, mas sempre me fica a dúvida sobre qual, no final, acaba vencendo.
Claro que, do ponto de vista filogenético de nossa espécie, a vida vai mostrando que consegue ir bem longe. É no plano ontogenético que o dilema da morte se coloca porque ela diz respeito à extinção do indivíduo: minha espécie não morre (a menos que haja alguma cisão no processo de evolução natural, e nossa espécie revele-se inadaptada ao meio para continuar a sobreviver, ou então se o próprio planeta se extinguir); quem morre sou eu na qualidade de um exemplar (singular) da espécie.
O grande dilema, portanto, é sentir que envelhecemos e, ao mesmo tempo, notar que crianças continuam nascendo e que a juventude transborda a nosso redor. Sempre achei impressionante como esse desencontro de gerações faz com que nos esqueçamos, a todo instante, de que nossa espécie, como um “ser genérico”, é completamente indiferente a nós indivíduos/organismos singulares.
O dilema em questão parece ser agravado pelas características de minha ocupação (professor): o educador sempre vai envelhecendo e nunca se iguala ao educando (na média, pelo menos). O educador envelhece; o educando, por ser, a cada semestre/ano, diferente, sempre é jovem. Assiste-se, na rotina cotidiana de uma escola/universidade, o descompasso radical entre a filogênese anônima da espécie, malthusiana, e a ontogênese de indivíduos jovens, à exceção de um.
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